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Tragédia anunciada

Embora todos os estudos sérios, as estatísticas e, mesmo, o mais elementar bom senso, mostrem o contrário, sempre há aqueles que, por ignorância ou má-fé, insistem na tese de que um maior número de armas de fogo nas mãos dos cidadãos comuns é benéfico para a segurança pessoal de todos.

Os argumentos que usam são todos de uma fragilidade tão evidente que não podem convencer ninguém minimamente consciente e bem-intencionado.

Jair Bolsonaro pertence a esse grupo. E, nessa questão, não é ignorante. Ao contrário, defende interesses inconfessáveis. Por isso, com sua vitória na eleição presidencial de 2018, o Brasil passou a ser um verdadeiro paraíso do armamentismo desenfreado.

Não poderia acabar bem. Todos aqueles que, como eu, acreditam nas evidências científicas, advertiram para isso, desde o início. Afinal, é uma simples relação de causa e efeito.

O problema dessa falácia é que é a sociedade como um todo que paga o preço. E ele é extraordinariamente alto.

Como não poderia deixar de ser, a libertinagem absoluta que passou a imperar na aquisição de armas de todos os tipos e poder de fogo, permitiu o surgimento de várias formas de fraude.

A mais comum delas foi a falsificação, por parte de indivíduos inescrupulosos, imbuídos dos objetivos mais escusos possíveis, da condição de Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador de Armas (os famigerados CACs), para os quais as exigências passaram a ser extremamente frouxas.

Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador de Armas - CAC

Pois bem. Na semana passada a Polícia Federal brasileira desbaratou uma quadrilha de falsos CACs, impostores cuja atividade principal era abastecer de armamento adquirido legalmente, as mais perigosas facções do crime organizado (veja detalhes aqui).

O Brasil ainda levará anos sofrendo as consequências dessa opção equivocada. A promiscuidade gerada pela permissividade exagerada ainda se projetará no tempo. O número de crimes cometidos com armas que entraram no mercado “legalmente”, e caíram (ou foram entregues) nas mãos de criminosos, permanecerá alto. E situações idênticas ou semelhantes às da semana passada ainda se repetirão muitas vezes.

O caminho do fascismo conduz sempre, e inevitavelmente, à tragédia.

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O mal é mau, mesmo quando disfarçado de bem

Fiquei sabendo, dias atrás, que no Tennessee, Estados Unidos, foi aprovada uma lei permitindo que professores e funcionários de escolas do ensino médio vão ao trabalho armados.

A justificativa usada foi a de que eles poderão se defender, e aos alunos, na eventualidade de ocorrer um daqueles ataques mortais, tão frequentes naquele país, em que um ou mais desajustados entram no ambiente escolar atirando em tudo o que se move.

Trata-se, a meu ver, de medida tipicamente demagógica. É a clássica, e infelizmente usual, mania de focar na consequência ao invés de encarar as causas.
Imaginemos que um ataque venha a ocorrer, no Tennessee. Em uma hipótese otimista haverá, sim, uma quantidade menor de vítimas, em virtude da capacidade de reação de alguém armado dentro da escola.

Mas definitivamente esta não é a solução.

A vida nos prova que a presença de arma de fogo em qualquer ambiente aumenta exponencialmente a possibilidade de vítima fatais na eventualidade de um conflito interpessoal. Brigas triviais de bar, ou de trânsito, ou de vizinhos, ou mesmo domésticas, assim como tantas outras, muito frequentemente terminam de forma mais trágica quando algum dos envolvidos dispõe de uma arma.

Quanto tempo vai levar até que um desentendimento provoque a morte de alguém? Ou que algum jovem se aposse de uma arma, por qualquer meio, e a use para atingir um desafeto? É muitíssimo provável que o número de vítimas fatais nestes casos supere o de vidas poupadas em ataques, no Estado.

Professores poderão portar armas em escolas americanas no Tennessee.

Por outra: como evitar que criminosos tornem professores e funcionários alvos preferenciais, para agredi-los e se apossarem das armas que carregam?

Para enfrentar real e eficazmente a causa dos massacres, assim como da altíssima taxa geral de mortalidade por armas de fogo, nos EUA, é preciso ir à sua raiz, acabando com a liberdade total de posse e porte delas por parte de todo e qualquer cidadão.

O problema é que isso exige coragem, determinação, e desafio ao poderoso lobby armamentista ali existente.

Até agora ninguém reuniu esses atributos.

É fundamental que nós, brasileiros conscientes, fiquemos alertas para esse tipo de situação, porque por aqui não faltam pessoas irresponsáveis apregoando que copiemos o modelo estadunidense neste particular. É preciso combatê-las de todas as formas, com toda a força, e em todos os lugares.

A única finalidade de uma arma de fogo é produzir sofrimento. Quanto menos delas, menos dele. É simples assim. 

E é isto o que deve nos mover.

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DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

Há certos setores, na sociedade brasileira que ainda teimam em ignorar as diferentes realidades sob as quais vivem as pessoas, e afirmam que as oportunidades estão ao alcance de todos, por igual.

Segundo esse raciocínio, para atingir a plenitude da cidadania e viver uma vida digna e com direitos assegurados, não faz a menor diferença ter nascido branco e rico ou negro e favelado. O sucesso depende unicamente do esforço individual de cada um.

Costuma-se chamar a isso meritocracia.

Claro que é uma falácia.

Afirmar o contrário significa dizer que cor da pele e status social provêm inteligência, já que o número de brancos nascidos ricos que vivem bem é infinitamente maior do que o de pretos e pardos nascidos pobres.

É incomparavelmente maior, inclusive, do que o de brancos nascidos pobres.

A verdade, contudo, é bem outra. Vir ao mundo nas camadas menos afortunadas da população impõe à pessoa desafios e obstáculos gigantescamente maiores. E é por isso que aquelas poucas delas que conseguem romper tais barreiras e evoluir para uma vida com pelo menos alguma dignidade, merecem muito mais aplauso e admiração.

São minoria tão diminuta que, na verdade, não passam de exceções a confirmar a regra.

Uma dessas heroínas é Edimara Gonçalves Soares. Bisneta de escravos, nasceu e viveu a infância em extrema pobreza, no quilombo Estância do Meio/Timbaúva, no interior do Rio Grande do Sul, local onde faltava rigorosamente tudo.

Ainda assim, conseguiu formar-se em Geografia, com licenciatura plena, pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Cursou, depois, Mestrado e o Doutorado em Educação, ambos pela Universidade Federal do Paraná.

Ela foi, aliás, nada menos do que a primeira quilombola do Brasil a obter o grau de Doutora.

Edimara Gonçalves Soares, hoje professora no ensino médio público no Paraná, vai contar um pouco de sua trajetória incomum no episódio do podcast “20 Minutos com Marcelo Jugend” que vai ao ar nesta terça-feira, 28 de março. Assistindo-o podemos compreender um pouco melhor o que é o Brasil real, para quem não traz o privilégio desde o berço. Você não pode perder.

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PRECONCEITO

O que é o preconceito?

A pergunta é simples, porém a resposta não poderia ser mais complexa, controversa e profunda.

Muito embora nem sempre saibamos definir o preconceito com alguma exatidão, ninguém discorda do fato de ele precisa ser combatido, porque é um grande mal que aflige todas as sociedades humanas. 

Trata-se de um fenômeno que afeta toda e qualquer pessoa em diversos momentos da sua vida, seja como perpetrador ou vítima. E que, em todas e cada uma das infinitas vezes em que ocorre provoca sofrimento, injustiça, exclusão e, mais do que tudo, atraso no desenvolvimento humano, individual e também coletivo.

A grande e fascinante aventura do “homo sapiens” sobre esse nosso planeta gerou e gera, cotidianamente, desigualdades de todos os tipos e calibres. Acontece que cada pessoa tende a considerar a sua condição como aquela que mais se harmoniza com tudo o que a envolve. A partir daí a evolução para discriminar todos os que são diferentes dela, por considera-los menos adequados ao ambiente e, portanto, inferiores, não é mais do que um pequenino passo.

Bem. Como todos os fenômenos tipicamente humanos, este também é objeto de estudo e análise por cientistas sociais de vários, matizes, origens e tendências.

Uma das pesquisadoras mais respeitadas do Brasil, nesse tema, vive no Paraná.

Tânia Maria Baibich, professora titular aposentada da UFPR, fez do preconceito o tema maior de sua vida científica. Pesquisou-o em todas as instâncias de sua formação, fez dele o objeto de sua tese de doutorado em Psicologia Social pela USP, criou uma disciplina específica a respeito, na UFPR, e lecionou sobre o tema por décadas.

Talvez Tânia não possa nos ajudar a responder com exatidão matemática a questão que abre este texto. Ela pode, porém, e com absoluta certeza, dissipar boa parte das névoas que a envolvem. E isso, acreditem, é de extrema importância no fortalecimento das armas com que podemos – e devemos – combater o preconceito nosso de cada dia.

Tânia Maria Baibich é a convidada do episódio do podcast 20 Minutos com Marcelo Jugend, que vai ao ar nesta quinta-feira, dia 23 de março. Está, mais uma vez, imperdível. Portanto, não perca!

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POLÍCIA MILITAR

Afirma-se que a partir da promulgação da Constituição de 1988 passamos a respirar ares plenamente democráticos.

Ouso discordar.

É bem verdade que no período subsequente, até pelo menos o golpe de 2016 o nosso regime foi o mais amplamente democrático da História.

Amplo, contudo, não é sinônimo de pleno.

Nosso sistema político é manchado desde sempre por um pendor autoritário que impregna todos os estamentos brasileiros que usam farda.

Uma democracia, mesmo ampla, jamais será plena enquanto generais entenderem que podem interferir no processo político, como ainda ocorre no Brasil. Jamais tivemos força social para impor aos integrantes das Forças Armadas o respeito aos limites constitucionais de suas funções. Temos convivido, inclusive recentemente, com a perene e distorcida noção autoconferida por elas, de que podem tutelar a sociedade, tal qual um poder moderador inexistente na legislação.

Por outro lado, nenhuma democracia será plena enquanto, no seu seio houver profissionais que, em nome do Estado, se julgam acima da lei, e agem diariamente à sua margem, certos de total impunidade.

Pois é isso o que ocorre com a questão da Segurança Pública. Ela não foi democratizada em 1988. Ao contrário. Adotou integral e acriticamente o modelo autoritário da ditadura.

Graças a isso hoje não é novidade para ninguém que a Polícia Militar brasileira é a polícia mais letal do mundo, sem que as instituições esbocem a menor reação para alterar esse quadro. Aliás, agem na contramão disso: são cúmplices ativas na perpetuação dele.

Nossa polícia é a que mais mata, mas é também a que mais morre. Acredita piamente nas perversas e equivocadas ideias de que a luta pela segurança pública é uma guerra entre “mocinhos” e “bandidos”, e de que “justiça” é sinônimo de “vingança”.

Todo o modelo policial brasileiro é um monstrengo anacrônico, ineficaz e até contraproducente. Mas, nele, as ilegalidades cometidas pelas polícias militares se destacam com ampla vantagem em relação às demais.

Martel Alexandre del Colle formou-se aspirante a oficial da PM do Paraná na Academia Policial Militar do Guatupê. Exercendo postos de comando de tropa, percebeu, na prática, muitos desvios que contradiziam a ideia que tinha sobre o trabalho policial.

Íntegro, sério e honesto, levou suas inquietações a seus superiores, sem resultado. Então, no intuito de contribuir para o aperfeiçoamento da instituição e o benefício da sociedade, passou a estudar o tema e publicar suas conclusões. Afinal, é essa sociedade que institui e arma a polícia. Então, ela tem o direito de conhecer os mecanismos do seu funcionamento, os quais lhe são sistematicamente sonegados.

Assim, Martel, passou a constituir um corpo estranho dentro do organismo sólida e nocivamente corporativo. Violou a criminosa lei do silêncio que acumplicia todos, oficiais e praças, num lobby poderosíssimo para preservar um estado de coisas que todos os demais setores sociais sabem ser lastimável.

Então, por meio da criação de todos os tipos de artifícios, a PM deu um jeito de excluí-lo. Aos 29 anos de idade, Martel Alexandre del Colle foi aposentado compulsoriamente.

O nosso podcast “20 Minutos com Marcelo Jugend” não nasceu para esconder problemas. Ao contrário, veio para incomodar. Nossa proposta é suscitar o debate. Mostrar o outro lado, aquele que os poderosos tentam esconder, porque justamente mexe com seu poder.

Então, como não poderia deixar de ser,  Martel Alexandre del Colle vem ao podcast! Ele é o nosso convidado no episódio que vai ao ar nesta terça-feira, dia 21 de março de 2023.

Você quer conhecer as distorções que levam as Polícias Militares brasileiras a serem o que são, narradas por quem as viu e as viveu pelo lado de dentro? Então não perca o episódio com Martel Alexandre del Colle.

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VIOLÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES

Dizem que a violência é um traço inerente ao ser humano. Ela é praticada na nossa espécie desde que, centenas de milhares de anos atrás, o “homo sapiens” percebeu que precisava disputar os recursos de sobrevivência com seus semelhantes.

Infelizmente essa característica deplorável resistiu ao passar dos milênios e à enorme evolução civilizatória que ocorreu desde então. Pior: à medida que, por um lado, seres irremediavelmente gregários que somos, avançávamos criando e consolidando formas de convivência social cada vez mais complexas, a violência, por outro, ia se adaptando a isso e tratando de se diversificar a fim de impregnar todas elas.

Nada disso impede, porém, que muitos de nós façam do combate a essa praga a causa da sua vida.

A história está coalhada de exemplos edificantes de personagens cuja luta pela paz e convivência pacífica entre os homens nos inspira todos os dias.

Pois bem. A vida em sociedade se dá, obviamente, através de grupos organizados. Essa condição pressupõe, como requisito funcional necessário, o estabelecimento de níveis hierárquicos internos em cada um desses grupos. As relações interpessoais carecem, como não poderia deixar de ser, de convenções acatadas por todos, formando um ordenamento no qual cada um desempenhe uma função específica. Algumas mais elevadas, do ponto de vista decisório, do que outras.

Essa é a maneira pela qual se comportam até mesmo os animais, seres também gregários, em cujos rebanhos e manadas também se observam níveis de hierarquia.

 

Famílias, empresas, clubes, ONGs, e tantas outras formas de congregar pessoas em torno de interesses, afetos, ou objetivos de vida, nada mais são do que organizações.

Nelas, como em todas as outras atividades humanas, ocorrem casos de violência das mais variadas formas: física, emocional, intelectual, etc. Usualmente ela parte de quem está, ou julga estar, em posição de maior poder – qualquer tipo de poder – em relação à sua vítima.

Cientistas sociais têm se debruçado cada vez mais atentamente sobre essa espécie de abuso, por eles classificado sob o nome “Violência Organizacional”.

Pode-se dizer que, ao tentar compreender, debater e propor maneiras de amenizar ao máximo o problema, eles se integram à lista generosa de pessoas que batalham por um mundo em que homens e mulheres se tratem melhor uns aos outros e, com isso, sofram menos.

O Doutor em Administração e Educação Francis Kanashiro Meneghetti, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, convidado desta semana no Podcast “20 Minutos com Marcelo Jugend”, é um dos mais destacados pesquisadores dessa área, no Brasil.

Por isso, vale a pena assistir ao episódio com Francis Kanashiro Meneghetti, no qual nos aprofundaremos no tema da violência nas organizações.

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EDUCAÇÃO

São raríssimos os países que atingiram um bom nível de desenvolvimento, sendo capazes de fornecer à sua população, em média, uma razoável qualidade de vida, sem ter, antes, investido na educação pública, universal, gratuita, e de qualidade.

Embora não seja o único fator imprescindível ao alcance de tais metas, a educação é, com certeza absoluta, um dos mais, se não o mais importante deles.

No Brasil ela frequenta a boca de rigorosamente todos os políticos, tal qual um mantra: repetitivo, incessante e imutável. Ainda assim estamos muito longe, de poder sequer sonhar com as condições mínimas capazes de viabilizar um incremento perceptível da influência da educação na melhora dos rumos do país.

É que os atos de nossos dirigentes não corresponderem às suas palavras. O fenômeno, conhecido como demagogia, acorrenta o Brasil a interesses menores, que favorecem sempre os mesmos pequenos grupos que de fato manipulam os cordões do poder.

Não é difícil reverter o quadro lastimável que temos. Bastariam algumas medidas bem simples. A meta está dita acima. O resto é planejamento estratégico, ação e avaliação.

O início só pode ser elevar a um nível digno, em todos os aspectos, a profissão de professor. Isso implica um investimento pesado na sua qualificação permanente, acompanhada de remuneração compatível com as demais de alta importância social.

Há que instituir uma cultura de respeito a este que é o formador de todos os demais cidadãos. Uma ilustração: no Japão, só professor é dispensado de curvar-se ante o imperador. E este, lá, é tido, consensualmente, como um enviado divino.

Depois, amenizar, nessa área específica, a lógica do lucro como regra prioritária. Educação e saúde, pelo alto e estratégico interesse público de que se revestem, devem estar à margem da selvageria capitalista que rege esta nação como um todo. Ao ensino privado deveria caber um papel meramente acessório, subsidiário, complementar, e, ainda assim, apenas enquanto não se obtiver a universalidade do ensino público.

Em uma palavra, todo o projeto consiste em dotar a escola pública do estado da arte no que respeita aos meios necessários ao atingimento dos fins, mediatos e imediatos, aos quais se destina. E que são fornecer a toda a população em idade escolar o que é seu direito elementar: receber o mais completo e atualizado preparo para a vida.

E se é tão simples, por que não o fazemos? Ora, porque depende de vontade política, priorização governamental e robustos recursos orçamentários. Coisas que em geral colidem com os objetivos principais de quem maneja a política, o governo e o dinheiro.

O caminho para superar tal estado de coisas passa pela conscientização, organização e mobilização popular. A boa notícia é que há, sim, pessoas de alto nível, inclusive na política, agindo fortemente nessa direção. Uma das mais destacadas, aqui no Paraná, é Andrea Caldas, professora da UFPr e ativista incansável da luta por uma educação pública, universal, gratuita e de qualidade, no Brasil. Ela é a convidada desta semana no Podcast “20 Minutos com Marcelo Jugend”.

Vale a pena assistir ao episódio do podcast com Andrea Caldas, no qual nos aprofundaremos no tema.

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