O domingo, 28 de julho de 2024, foi um dia extremamente simbólico para quem presta alguma atenção aos fatos políticos e se preocupa com o futuro de Curitiba.
Do lado democrático, republicano, focado no bem-estar geral, na redução das desigualdades, na justiça, solidariedade e fraternidade, os Deputados Luciano Ducci e Goura Nataraj consumaram uma aliança para concorrer à Prefeitura Municipal, em outubro próximo, que abrange amplos setores de todas as camadas sociais.
São dois políticos testados nas urnas, com indiscutível penetração popular, detentores de histórias de vida ilibadas e dedicadas à causa pública. Com erros e acertos, mas com transparência, colocaram-se e se colocam de peito aberto ao escrutínio da população. Ostentam com orgulho o apoio de partidos comprometidos com as causas populares, e também de trabalhadores, de intelectuais, e da classe média verdadeiramente interessada em um futuro melhor para todos.
Goura e o PDT trazem para a aliança um conjunto completo de propostas para Curitiba, formuladas após um amplo processo de consultas e debates com a população, e estampadas no documento “Curitiba Que Queremos” (consulte-o em www.curitibaquequeremos.com.br).
O PSB, de Ducci, já possui um conjunto de diretrizes para os programas dos governos municipais, chamado Cidades Criativas.
E agora, fechada a coligação, os partidos que a integram (PSB, PDT, PT, PCdoB e PV) darão continuidade aos debates com a população. Vários grupos de trabalho já foram criados e estão iniciando seus trabalhos. Se você quiser participar, ou souber de alguém que queira, basta chegar junto. Democracia é isso mesmo!
Já na outra banda, a da oligarquia, cuja prioridade é a manutenção dos privilégios das minorias, ainda que à custa das liberdades e dos direitos dos demais, o que se viu naquele domingo foi uma viagem de beija-mão ao corrupto líder máximo da extrema-direita brasileira, arauto do golpismo, do desprezo pela democracia e pela verdade, e do negacionismo sanitário.
Uma viagem, aliás, diga-se de passagem, extremamente constrangedora, em vista da clamorosa falta de protagonismo do candidato tirado do bolso do colete oligárquico. Constrangedora sim, mas não incoerente. Porque tem sido assim, ininterruptamente, desde o início.
Trata-se, tal candidato, de uma figura obscura, desconhecida, sem qualquer expressão ou experiência política que, exatamente por isso, não possui absolutamente nenhuma luz própria. E que, também exatamente por isso, é perfeito aos interesses dos poderosos.
Escolhido arbitrariamente, de cima para baixo, pelo governador do Estado e pelo prefeito da Capital, porta-vozes das políticas de exclusão social e benefícios aos “de cima”, vive e permanece à sombra deles. Conhece o seu lugar e, o que é pior, respeita-o. Faz o que lhe mandam, discretamente, sem discutir.
Programa de Governo? Propostas para a cidade? Alguém já viu o rapaz dar alguma declaração acerca do que pretende para Curitiba? Alguma ideia, algum projeto, um suspiro ao menos? De minha parte, desconheço. Sua única aparição sem a escolta dos padrinhos foi em entrevista ao jornal Plural, e foi deplorável, sob todos os aspectos. Não foi possível extrair absolutamente nada dali. Não disse coisa com coisa, não conseguiu juntar um único lé com um único cré.
Aliás, é evidente que ele acha que nem precisa. Basta continuar administrando para os mesmos e fazer o que os lobbies mandarem. Já está até acostumado ao papel.
No domingo, em Porto Alegre, no já citado beija-mão, foi uma verdadeira vergonha alheia. O ratinho, velho comparsa do bolsonarismo, todo serelepe, sorridente, desenvolto, à frente do cortejo, ia ditando o ritmo e a ação. O pobre candidato atrás, cabisbaixo, apagado, sem saber direito o que fazia ali. Quem quiser assistir à cena patética pode fazê-lo simplesmente acessando o vídeo que o próprio Plural divulgou, em https://www.plural.jor.br/colunas/caixa-zero/eduardo-pimentel-vai-a-porto-alegre-pedir-a-bencao-de-jair-bolsonaro/.
Curitiba é uma metrópole complexa, com enormes desafios a enfrentar. Você acha que é aconselhável deixá-la na mão de alguém fraco, inexpressivo, inexperiente, aliado da extrema-direita corrupta e golpista, e que, ainda por cima, se sujeita a um papel como este?
Da minha parte, tenho absoluta certeza de que não. Já escolhi o meu lado. Vou com a integridade, a experiência, as propostas concretas em benefício da população e, principalmente, vou com a democracia. Vou de Ducci + Goura.
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